segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

1ª chopada de Pedagogia da UFRJ


PED Cana é a Chopada do Curso de Pedagogia da UFRJ
Sexta 12 de dezembro no Espaço Marun!
Bebidas LIBERADAS a noite toda!
Cerveja. Gummy. Refri. Água.
Convites à venda; não deixe pra última hora!
Preços antecipados:
Feminino R$15
Masculino R$20

DIVULGUEM!!!

Telefone de contato: 21 96355180
Esperamos você lá!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Cartilha sobre o ENADE

ENADE
Eu dou nota ZERO
POR UMA EDUCAÇÃO DE VERDADE


Em 1995, sob o pretexto de avaliar as universidadas brasileiras, o Ministério da Educação criou o Provão. Rechaçado pela ampla maioria da comunidade universitária, por responsabilizar os estudantes pelas mazelas das universidades e por mascarar os reais problemas existentes no curso e na universidade, o Provão foi boicotado pelos estudantes enquanto durou e, em 2003, foi finalmente extinto.

No entanto, em 2004, o Provão foi recriado, mas agora com outro nome: Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE.

Agora, os estudantes dos primeiros e últimos anos dos cursos superiores são obrigados a fazer o ENADE que todos os anos é aplicado em novembro. Caso não compareçam à prova, os estudantes convocados não recebem o diploma.

Até existem diferenças entre o ENADE e o Provão, mas são todas de caráter técnico. No que realmente importa, ENADE e Provão são idênticos, pois ambos cumprem exatamente o mesmo papel: mascarar as mazelas do curso e da universidade e com isso legitimar a má qualidade na educação superior brasileira.

Cinco motivos para boicotar o ENADE

1. Cada curso avaliado no ENADE recebe um conceito entre "A" e "E". Forma-se então um "ranking" das universidades. A questão é: pra quê? A justificativa que se dá para o ranqueamento é que dessa forma "o mercado se auto-regula" e "a auto-regulação garante a qualidade dos serviços". No entanto, essa lógica á mentirosa. O ENADE serve na verdade para garantir a qualidade dos lucros dos donos das faculdades particulares, cujas condições de trabalho e estudo são em geral extremamente precárias, mas que, com o ENADE, ostentam o conceito "A" em suas peças publicitárias. Enquanto isso, no mundo real, diferentemente dos outdoors e das propagandas na TV, pioram a cada dia as condições de trabalho e estudo e a evasão só cresce ano após ano.

2. Os estudantes são avaliados ao longo de seu curso através de provas, dissertações, exercícios etc. Essa é a verdadeira "avaliação de desempenho" dos estudantes. Por isso, o poder público deveria se preocupar em saber se essa avaliação, aplicada cotidianamente pelas universidades, é adequada ou não. Se o fizesse, constataria que, na maioria dos casos, não é. Mas, no lugar de fazer isso, o poder público criou o ENADE, como se todas as avaliações a que os estudantes foram submetidos ao longo de seu curso pudessem ser resumidas numa só prova com 40 questões. Em resumo: com o ENADE, o poder público não só não faz o que deveria fazer como finge fazer o que na verdade ele não faz.

3. Por ser uma prova padrão nacional, o ENADE desconsidera totalmente o fato de o Brasil ser país de dimensão continental, com uma diversidade social, econômica e cultural enorme, e que a organização pedagógica e curricular dos cursos superiores no Brasil considera essa diversidade. Para o ENADE, essa riqueza simplesmente não existe. A prova é a mesma de Norte a Sul do país.
4. No caso das universidades públicas, um dos objetivos do ENADE é servir de pretexto para tirar recursos de umas em favor de outras, cujos cursos têm melhor desempenho no ENADE. Essa política desconsidera que os cursos com pior desempenho o tiveram porque as condições de trabalho e estudo são precárias, e que estas condições são precárias exatamente porque faltam recursos. O fato é que as universidades punidas com menos recursos são justamente aquelas que mais precisam de recursos para garantir ensino de boa qualidade.

5. Como se não bastasse tudo isso, já há muitas faculdades e universidades organizando cursinhos preparatórios ao ENADE. Não são raros os casos de os estudantes serem obrigados a comparecer às aulas dos cursinhos, sob pena de sofrer diversos tipos de retaliação. Ora, se o curso oferece ensino de boa qualidade, e se o curso compreende de forma adequada as diretrizes curriculares e as demandas da região ou do local onde é oferecido, por que motivo patrocinar cursinhos? A própria existência desses cursinhos É um sintoma das graves deficiências existentes nos cursos oferecidos pelas faculdades e universidades que os patrocinam. O que faz o ENADE? Só mascara essas deficiências!Se você não concorda com essa picaretagem e quer uma avaliação de verdade para uma educação de qualidade, no dia 09 de novembro entregue a prova em branco!

Não se deixe enganar!

Infelizmente, não são raros os casos de dirigentes e funcionários de faculdades que mentem descaradamente para os estudantes, isso quando não os ameaçam com retaliações, tudo para evitar, a qualquer custo, o boicote. Não se deixe enganar! Saiba o que diz a Lei nº 10.861/04 [que regula o ENADE].
A minha nota aparecerá no histórica escolar? Não. Segundo o Art 5º. § 5º da Lei nº 10.861/04, constará no histórico escolar somente se o estudante foi selecionado e se compareceu à prova. A nota não constará no histórico escolar.

A minha nota será divulgada? Não. Segundo o Art 5º. § 9º da Lei nº 10.861/04, a nota será entregue individualmente ao estudante através de correspondência, sendo vedada qualquer identificação nominal do resultado obtido por cada um. Nem a universidade tem acesso às notas individuais. Só o próprio estudante terá acesso à sua nota.

A faculdade poderá não entregar meu diploma se eu boicotar o ENADE? Não. Conforme foi dito acima, o Art 5º, § 5º da Lei nº 10.861/04 deixa claro que a única obrigação do estudante é comparecer à prova. Por isso, é importante que todos compareçam. Mas, se o estudante comparecer à prova, a Faculdade tem a obrigação de entregar o diploma se ele concluiu o curso devidamente, independentemente de sua nota no ENADE. Vale lembrar que a Faculdade nem sequer saberá a nota que cada estudante tirou no ENADE.

O curso ou a faculdade serão punidos se eu boicotar o ENADE? Segundo o Art 10 da Lei nº 10.861/04, há todo um procedimento a ser adotado para as instituições mal avaliadas no ENADE e nos demais instrumentos de avaliação previstos no SINAES. Portanto, a nota do ENADE, por si só, não pode ser utilizada para punir o curso.

Eu poderei ser premiado com uma bolsa se eu tiver um bom desempenho no ENADE? A Lei nº 10.861/04 até prevê a concessão de bolsas aos estudantes melhor avaliados no ENADE. No entanto, em 2005 o MEC concedeu ínfimas 50 bolsas em todo o Brasil, e, em 2006, este montante foi ainda menor, a saber, 20 bolsas. Portanto, a chance de um estudante obter uma bolsa através do "bom desempenho" no ENADE é de um em vinte e três mil.
Descubra como boicotar o ENADE
1. Confira na faculdade se você foi selecionado para realizar a prova;
2. Compareça pontualmente ao local de prova no dia 09 de novembro;
3. Assine a lista de presença;
4. Entregue a prova (e o questionário sócio-cultural) em branco ou com o adesivo da campanha.
A avaliação que queremos
O pleno desenvolvimento das funções sociais da educação superior depende do efetivo engajamento dos vários atores envolvidos nos sistemas e nas instituições para a consecução dos objetivos a serem atingidos. Tais objetivos devem, necessariamente, incluir o desenvolvimento do país e de seu povo, por meio das três atividades essenciais da educação superior:

1) a formação de profissionais qualificados, socialmente responsáveis, dotados de discernimento crítico;
2) o desenvolvimento de pesquisa original promovida por seu quadro funcional e pelos estudantes; e
3) a extensão à sociedade dos produtos culturais acumulados pela instituição.

O engajamento de docentes, estudantes e funcionários técnico-administrativos só ocorre se esses objetivos são plenamente assumidos por cada qual e pelo conjunto dos participantes do processo, o que implica para estes apoderar-se do seu significado, ajudando na contínua construção e reconstrução dos meios mais eficazes para que tais objetivos sejam atingidos.

Apenas os processos de gestão democrática têm a força para propiciar esse nível de envolvimento; ao participar diretamente, ou por efetiva representação, dos colegiados que deliberam sobre as linhas de ação, cada um dos sujeitos ligados ao sistema ou à instituição assume a parcela de responsabilidade que lhe cabe nesse processo democrático de gestão.

A avaliação assume, nesse contexto, um papel primordial, ao ser adotada como ferramenta que permite o diagnóstico e as ações corretoras de eventuais distorções detectadas, sempre no afã de contínua melhoria da contribuição individual e coletiva para a consecução dos objetivos acordados. Portanto, os sistemas de educação e as instituições de ensino superior devem implementar mecanismos democráticos, legítimos e transparentes de avaliação interna e externa de suas atividades, levando em conta os princípios da autonomia, da representatividade social e da formação para a cidadania, que garantem a qualidade social da educação.
Extraído do Projeto de Lei de autoria do ANDES-SN que dispõe sobre a gestão democrática e avaliação das Instituições de Ensino Superior públicas e privadas.
Organização:
Fórum de Executivas e Federações de Cursos
Apoio:
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN)

sábado, 1 de novembro de 2008

Boicotar o ENADE! Debate promovido pelo CAPED

28 de outubro, terça-feira, é mais um dia para marcarmos a recente história de lutas do Centro Acadêmico Professor Paulo Freire. Às vésperas de realizarmos mais uma das imposições do Governo Lula/PT sobre a juventude brasileira, um rico debate repleto de informações e opiniões coerentes sobre os rumos da Educação Pública foi realizado pela gestão ALÉM DO QUE SE VÊ do CAPED.
Mais de 50 estudantes de Pedagogia da UFRJ estiveram presentes e contamos com a presença de estudantes de outras Unidades e entidades, como Física, Engenharia Química, Geografia, além de estudantes de Pedagogia da UniRio.
Compondo a mesa, o vice-presidente da AdUFRJ Professor Roberto Leher; o professor de Educação Física e ex-militante do Centro Acadêmico de Educação Física e Dança Bruno Lima; e o mestrando em Educação e militante do Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa Estevão Lopes.
Os palestrantes relataram historicamente o processo de Reforma Universitária e apresentaram argumentações para que o conjunto dos estudantes brasileiros se incorpore ao boicote ao Exame Nacional de Avaliação do Desempenho Estudantil, cuja prova será realizada no domingo dia 9 de novembro. O CAPED já se encontra com materiais explicativos e os adesivos para colarmos nos cartões de respostas para coletivamente defendermos a Educação Pública de nosso país.
DIA 9 DE NOVEMBRO COLE O ADESIVO NA SUA PROVA!


Professor Roberto Leher inicia a explanação!


Estudantes lotam a sala de aula e assistem atentamente.



Os palestrantes Roberto Leher, Bruno Lima e Estevão Garcia.
A estudante Danielle Galante coordenou a atividade pelo GT de Movimento Estudantil.



segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Debate sobre o ENADE 28/10 às 17h

Participem e divulguem:

Debate sobre o ENADE

Dia: 28/10 (terça-feira) às 17h

Convidados:
Prof. Roberto Leher (FE/UFRJ e AdUFRJ)
Prof.ª Vera Salim (COPPE/UFRJ e Movimento Universidade Crítica)
Prof. Estevão (PPGE/UFRJ, FIOCRUZ e Movimento Quem Vem Com Tudo Não Cansa)

Local: Faculdade de Educação (sala 207)
Av. Pasteur, 250 - fundos Urca - Praia Vermelha

Essa será uma discussão com o intuito de informar aos estudantes (selecionados ou não para fazer a prova, bem como aos demais interessados) sobre esse tipo de avaliação; abrindo um espaço livre para um debate sério e esclarecedor.

Lembrete: a prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) será no dia 09/11 às 13h (domingo).

Contatos: Centro Acadêmico de Pedagogia Prof. Paulo Freire
Gestão Coletiva "Além do que se vê"
capedufrj@yahoogrup os.com.br
G.T. de Movimento Estudantil > Danielle: 8647-8580

Esperamos a sua presença!

Recepção da Calourada 2008/2

A gestão Além do que se vê conseguiu mais uma inovação. Diferente da espera tradicional da opressão após a meritocracia do vestibular, a recepção dos calouros e das calouras de Pedagogia no segundo semestre de 2008 teve como foco a integração junto aos veteranos, através de dinâmicas divertidas e pintura coletiva, debate sobre temática importante, apresentação do Movimento Estudantil e das lutas contra o REUNI e a Reforma Universitária através de apresentação com fotos, gincana para conhecimento do campus e a já famosa eleição do Mr. Pedagogia. Mais uma turma se integra à Faculdade de Educação e deixamos nossas boas-vindas para as lutas em defesa da Educação Pública!


Faixa de boas-vindas à calourada de 2008/2
Pintura coletiva dos calouros e dos veteranos!

A galera de outros períodos, outros cursos e outras faculdades veio participar também!

Mais veteranos pintados! :)
Sem opressão, o trote fica mais animado e elegante e atinge outros objetivos!
Veteranos e calouros integrando-se já no primeiro dia!


CAPED promove Debate sobre os 18 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente com excelentes palestrantes e consegue exemplares do ECA para distribuir aos presentes.

Público atento participa do debate durante a Semana de Recepção da Calourada!


Dinâmicas corporais antecedem a eleição do Mr. Pedagogia.
A competição é natural? Como confiarmos no outro? Vivências corporais e discussões políticas são apresentadas antes da rapaziada se fantasiar para concorrer às eleições do Mr. Pedagogia.


Mr. Pedagogia 2008/1 não consegue ser bicampeão!

Aclamado pela calourada, Fernando é eleito o Mr. Pedagogia 2008/2.
Camila organiza a dinâmica na eleição do Mr. Pedagogia. Mesmo com excelente piada e poema feito na hora, Gabriel não foi pra final.

No último dia de recepção, gincana pela Praia Vermelha! Obviamente tudo acabou no Sujinho!
Aguardem a festa da calourada!
E até a próxima recepção, em 2009/1.

domingo, 7 de setembro de 2008

XXVIII Encontro Nacional dos/das Estudantes de Pedagogia na Universidade Federal do Espírito Santo

Entre os dias 19 e 25 de Julho deste ano de 2008, a Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em Vitória, sediou o XXVIII Encontro Nacional dos/das Estudantes de Pedagogia (ENEPe). A instituição dispôs o Centro de Educação Física (ginásio de esporte e salões) para o alojamento interno, e um acampamento de juventude para o alojamento externo dos participantes.

Com o tema “O Papel do/a Educador/a na Transformação da Sociedade” não só despertou o interesse dos graduandos em participar, como também contou com a presença de professores da UnB, USP, UFBA, DF, Faculdade Metodista, da própria UFES, da nossa instituição e entre outros a comporem as mesas com os sub-temas: “O sol nasce ao sul: um giro pelo mundo a partir da América Latina”, “Desafios do M.E.: transformação ou ruptura?”, “Financiamento da Educação e Reforma do Governo Lula”, “Novas Tecnologias: para reforçar uma visão individualista ou rumo a uma visão progressista?”, “Opressões: gênero e diversidade sexual”, “Etnia e Inclusão” e a tão aguardada última mesa com o tema do evento “O Papel do/a Educador/a na Transformação da Sociedade”.

Além de tais palestras, também houve Apresentações de Trabalhos orais e pôsteres; Grupos de Discussões sobre Reforma Universitária, Movimento Estudantil, Gênero e Diversidade Sexual, Etnia e Inclusão, Novas Tecnologias, e Estatuto ExNEPe; Noites Culturais com diversos ritmos como Congada, Samba Capixaba, Noite Cultural dos Estados, Cultural Póca – congada, forró e reggae – e Noite do Vinil.

Certamente, Vitória por ser uma cidade com belezas diversas e um potencial histórico-cultural fascinante, exibiu encantadores lugares a serem visitados. Destacaram-se a Praia da Costa e a de Itapoã; o Farol de Santa Luzia; o Convento da Penha; a lojinha e a fábrica da Garoto; o Museu Ferroviário de Vila Velha; a Pedra da Cebola; a Ilha de Caieiras; além de apreciar os belíssimos artesanatos nas Paneleiras em Goiabeiras, degustar a saborosa moqueca capixaba ao molho de camarão, acompanhada de uma bebida típica de maracujá e pitanga. Pensando nisto, a comissão organizadora do encontro especificou um Dia Livre no meio da semana para que pudéssemos “desvendar” a empolgante terra recém-chegada.

Este era um ENEPe estatutário. Conforme ocorre a cada dois anos, o Estatuto ExNEPe é discutido e são aprovadas as modificações. Além disso, o plano de lutas recebeu diversas propostas e seguem algumas das encaminhadas pela Plenária Final:

1. bandeiras de lutas – contra o SINAES/ENADE, por uma universidade pública, gratuita, de qualidade, autônoma, democrática, laica e a serviço do proletariado, e pela revogação do decreto 6096/07 (REUNI), defender a paridade nos conselhos universitários, campanha em prol do voto universal para reitores e diretores das faculdades e centros de ensino;
2. plano de ações – lutar pela derrubada no veto ao PNE (que investe 7% do PIB), construir a Semana contra as repressões e criminalizações dos movimentos populares em Setembro, construir uma Calourada Unificada pela revogação do Decreto 6096/07;
3. Educação à distância – que façamos mobilizações nacionais contra as medidas governistas de implementação da EAD e de sucateamento da educação, garantir o envio da moção aos estudantes da UNESP na luta contra o projeto de criação do curso de Pedagogia modalidade à distância em parceria com a UNIVESP (Universidade Virtual do Estado de São Paulo), até 12/08/08 tendo em vista a manifestação na reitoria durante a votação do projeto;
4. reforma universitária – lutar contra as fundações privadas nas universidades públicas,unificar as lutas mensalmente e elaborar propostas para um calendário de lutas nacionais contra a reforma universitária, REUNI, os bacharelados interdisciplinares e o PROUNI, construir a semana de lutas contra a Reforma Universitária de Lula/PT, de 18 a 22 de agosto;
5. SINAES/ENADE – construir, a partir de materiais e palestras, o boicote ao ENADE;
6. conjuntura – apoio ao processo de ruptura dos sindicatos de base com a CUT;
7. etnia e inclusão – vigilância da lei 11.645/08 (referente à implementação de disciplinas sobre culturas negras e indígenas) e a lei de inclusão de portadores de necessidades especiais diretamente ligada à capacitação de profissionais (professores e funcionários) que quaisquer instituições públicas educacionais, bem como a cobrança de adaptação dos espaços físicos;
8. gênero e diversidade sexual – que as entidades de base realizem atividades de formação envolvendo o debate gênero e diversidade sexual, ampliando o debate entre os estudantes secundaristas;
9. moções – de repúdio e de apoio.

Tais atividades possibilitaram uma integração boa entre os participantes, discussões ricas e vastas acerca dos rumos da educação e as barreiras encontradas diante dos projetos governamentais de sucateamento e privatização do sistema de ensino, o qual lutamos para que seja público, gratuito e de qualidade! Nas esvaziadas plenárias, reuniam-se os protagonistas de reivindicações, sonhos, lutas, manifestações, batalhas, greves, ocupações de reitorias e vitórias por toda a extensão do território brasileiro: futuros – mas já agentes modificadores da fragilidade do sistema vigente – educadores deste país!

Entretanto, esta edição do encontro foi palco de momentos desagradáveis, como um planejamento quadruplicado da quantidade de inscritos e as conseqüências disto: refeições no Restaurante Universitário, bolsas, camisas, crachás e materiais didáticos que sobraram e seriam oferecidos aos inscritos dentro da quantia de R$110,00 paga por eles – considerada alta por grande parte dos estudantes e utilizada como justificativa central para a não ida de boa parcela dos interessados – ocasionando o menor número de inscrições dos últimos ENEPes; elevado custo com os seguranças; entre outros dispêndios como a limpeza do local e os banheiros químicos; resultando numa dívida de R$27.000,00 na conta pessoal de integrantes da executiva.

A fim de saná-la, os presentes propuseram arrecadações através da organização de atividades como oficina de forró, cabeleireiro, festas e até mesmo o prolongamento das Noites Culturais, ultrapassando às 3h da madrugada, para vender mais bebidas – o que levou certos companheiros ao consumo excessivo de álcool; obtendo uma quantia ínfima quando comparada ao real montante.

Sabe-se que organizar um evento é um desafio enorme, o qual só pode ser superado com a contribuição de todos. Sem dúvida, essa dificuldade apresentada foi um problema de todos os presentes, funcionando também como uma autocrítica que deveria ser debatida seriamente se não fosse a turbulência causada pelo fato da ExNEPe compor as mesas com palestrantes defensores de um conteúdo trágico para as universidades públicas – negando o posicionamento dos estudantes de Pedagogia CONTRÁRIOS À REFORMA UNIVERSITÁRIA do presidente Lula e que romperam com a burocrática e governista União Nacional de Estudantes (UNE) desde 2006 no XXVI ENEPe!

Outro fator aborrecedor foi constatado na burocratização dos debates, visto que somente dois minutos destinaram-se aos estudantes; portanto, quase 90% da plenária não pôde intervir. Os novos graduandos em Pedagogia devem se perguntar neste momento o porquê disto num evento que deveria prezar os bons, os coerentes e os justos caminhos educacionais para a nação. Então aqui respondemos, dizendo que de fato parte da própria executiva é composta por universitários atuantes na UNE e, em decorrência disto, propagandistas do governo! Tudo isto contribuiu perfeitamente para reduzir a participação dos estudantes, esvaziar os debates políticos e limitar a democracia.

Inesperadamente, visando objetivos maiores do que a preocupante desordem relatada, a Pedagogia mostrou-se capaz de se UNIR na construção de um belo, organizado e pacífico ATO pela Av. Fernando Ferrari, principal via de acesso ao Aeroporto e onde a UFES se localiza. Através de cartazes como “Concurso público urgente! Não à contratação! Sim à efetivação!”, “Educação não é mercadoria!”, “Por salários mais dignos” e uma faixa central com os dizeres: “a Revogação do Reuni e contra a criminalização dos movimentos estudantis e populares”, cerca de 150 universitários paralisaram algumas pistas do trânsito capixaba.

Os cânticos do Movimento Estudantil de Pedagogia (MEPe) chamaram a atenção de pedestres, passageiros e motoristas, a aplaudirem e buzinarem como forma de apoio às causas levantadas. O carro-de-som foi um importante instrumento para a agitação e condução dos manifestantes, os quais ao longo do ATO relataram as lutas em cada estado.

Ao retornar à UFES, confraternizamos com a seguinte canção: “Embarca morena embarca molha o pé, mas não molha a meia. Viemos de todo o Brasil fazer a luta na terra alheia!”, comprovando assim a força do M.E. corajoso e unificado, que quando bem organizado pode sim criar alternativas ao que muitos julgam ser “impossível”: lutar pela educação pública como um direito de todos os cidadãos, e democratizá-la, facilitando o acesso e a permanência estudantil no ambiente escolar/universitário, implementando toda a ASSISTÊNCIA necessária desde material didático, merenda escolar/bandejões, passe-livre, até acompanhamentos psicológico e familiar para otimizar o rendimento durante as aulas.

A UFRJ dispôs de um ônibus ida e volta à Vitória, comparecendo ao evento com uma delegação reduzida, porém atenta e disposta a somar esforços e a intervir quando necessário. Desta forma, contamos com a sua presença no XXIX ENEPe em Pernambuco e até lá!


Danielle Galante.
(Rio, 31/08/08.)

domingo, 29 de junho de 2008

Carta do CAPED sobre o Encontro Nacional de Estudantes

A Educação Pública de nosso país tem sido constante alvo dos ataques governamentais para atender às orientações neoliberais e privilegiar as instituições privadas. O Governo Lula/PT, após aprovar de maneira fatiada diversos pontos da Reforma Universitária, lança mais um ataque através do Decreto 6096/07, ao instituir o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI). Colocamo-nos de maneira contrária ao sucateamento da Educação e consideramos de fundamental importância as grandes mobilizações protagonizadas pelo Movimento Estudantil combativo nesse processo de retomada das lutas, com as ocupações de Reitorias.

Entendemos o quadro complicado por conta da falência da União Nacional dos Estudantes enquanto instrumento de luta e percebemos a necessidade de lutar não apenas por fora como também contra a UNE governista. Portanto, saudamos a iniciativa do Encontro Nacional dos Estudantes, incorporando-nos ao evento, bem como consideramos extremamente importante o chamado para um Congresso Nacional de Estudantes, com amplos processos de discussões e tiragens de delegados nas bases das Universidades e Colégios de todo o país, para o fortalecimento das lutas que hão de vir e trazer vitórias para o conjunto da juventude e da classe trabalhadora. Propomo-nos, por fim, a participar da Comissão Organizadora deste Congresso Estudantil, que deve ser mais um espaço para aglutinar e reorganizar os estudantes, que não devem se render ao pragmatismo da égide neoliberal.

Saudações de luta,
Centro Acadêmico de Pedagogia Professor Paulo Freire - UFRJ
Gestão 2008 - Além do que se vê

quinta-feira, 19 de junho de 2008

CONSIDERAÇÕES E POSICIONAMENTO DO CAPED 2008 < Além do que se vê > A RESPEITO DAS DIRETRIZES PARA O PLANO DIRETOR

Em 2007, em meio aos embates e conflitos que marcaram a discussão sobre o decreto do REUNI (Programa do governo para a Reestruturação e Expansão das Universidades), os estudantes de pedagogia da UFRJ se posicionaram, em assembléia, contra o decreto. Assim fizeram, pois entenderam que o programa, apresentando uma proposta de expansão do ensino superior público que acarretaria sua precarização e, em última instância, sua privatização, trazia uma proposta de universidade pública distante daquela que queremos, daquela em que acreditamos e consideramos necessária para a realidade brasileira.

Os estudantes chegaram a tal posicionamento a partir de debates e análises feitas, considerando, dentre outras, as questão levantadas pelo coletivo da Faculdade de Educação, apresentadas por meio de uma nota pública em reuniões que marcaram as discussões a respeito do PRE – UFRJ ( Projeto de reestruturação e expansão da UFRJ). Algumas das preocupações centrais levantadas por esse documento apontavam para a impossibilidade de um debate aprofundado a respeito do decreto e do anteprojeto da UFRJ no passo em que estava sendo conduzido pela reitoria; para a escassez de recursos para a educação de forma geral, e, especificamente, da verba destinada ao programa, considerando a amplitude da reestruturação proposta; para a existência de dúvidas, inquietações e críticas importantes a respeito das profundas mudanças estruturais que o documento apresentava (“criação de ciclos de graduação com terminalidade breve, organizados por meio de estratégias semipresenciais, de cursos ditos transdisciplinares, de flexibilização curricular, de ciclos básicos comuns, do abandono da profissionalização e da adesão a modelos estrangeiros estabelecidos”); para a necessidade de ampla discussão sobre a transferência de todas as unidades da UFRJ para o campus da Cidade Universitária. A referida nota repudiava de forma contundente a transformação da Faculdade de Educação em um Instituto Superior de Educação, assim como a sugestão de uma possível realocação, fora do CFCH.

A imposição, por parte da reitoria, da aprovação do PRE – UFRJ em uma conturbada sessão do CONSUNI no segundo semestre de 2007 selou a “assinatura” da UFRJ no Programa instituído pelo REUNI. Na versão aprovada do projeto, as discussões sobre as mudanças estruturais na UFRJ, assim como a reformulação da Faculdade de Educação e a investigação de seu papel nessa universidade foram adiadas, em acordo com reivindicações de participação efetiva da comunidade acadêmica. A construção de um congresso interno, deliberativo, aberto à ampla participação da comunidade, foi o formato proposto e defendido pelos estudantes, entre outros segmentos, para a efetividade dessa participação.

Distante dessa noção, uma comissão foi formada para a elaboração de diretrizes para um Plano Diretor da UFRJ, um documento que pretende abarcar a totalidade desses assuntos adiados – também conhecidos como módulos 2 e 3 do PRE. Essas diretrizes foram colocadas em votação em uma sessão do CONSUNI no dia 10 de abril de 2008. Uma manifestação dos estudantes na referida sessão acabou por provocar sua suspensão, impedindo, assim, essa votação, e possibilitando a articulação dos segmentos interessados em participar diretamente da elaboração dessas diretrizes e do Plano Diretor no sentido de garantir sua participação desde a formulação das diretrizes, contrariando o disposto no próprio documento que prevê a apreciação acadêmica somente após a aprovação das diretrizes e a elaboração de um Plano Diretor por uma (outra) comissão técnica.

O processo, não democrático, em que se deu a elaboração e aprovação do PRE-UFRJ e que pretende orientar a elaboração e aprovação do Plano Diretor – processos interligados por uma continuidade inegável – muito preocupa os estudantes de Pedagogia. Entendemos que a participação direta da comunidade acadêmica – e da comunidade externa à UFRJ – em um processo que pretende reestruturar a ufrj é condição sem a qual tal processo não pode ocorrer. Dessa forma, viemos, por meio deste texto, apontar preocupações e propostas que possam contribuir nesse processo.

Quanto às diretrizes que orientariam o Plano Diretor nos preocupa sobremaneira:

Ø o fato de que diferentes estágios e condições para a elaboração desse plano se encontram sobrepostos. Como se explica a defesa da escolha das unidades, principalmente das localizadas na Praia Vermelha, no sentido de optarem ou não por sua transferência para a Cidade Universitária, e, ao mesmo tempo, pensar já em propostas de ocupação para os prédios que serão desocupados? Como falar em pesquisa e implementação ao mesmo tempo? O documento prevê a realização de estudos e pesquisas como subsídios para a elaboração do Plano Diretor ao mesmo tempo em que apresenta propostas concretas daquilo que seria o próprio Plano Diretor. Nesse sentido, não parece nada razoável pensar a reforma da UFRJ em bases verdadeiramente democráticas sem que se viabilize a ampla participação da comunidade – através de consultas e de um congresso em que se garanta a participação direta – no reordenamento espacial dessa universidade. Afinal, como estudantes de pedagogia, entendemos que a organização do espaço físico em uma instituição escolar tem ligações íntimas com a proposta de formação a partir da qual essa instituição se estrutura. Assim, é preciso clareza quanto aos interesses que dão forma às propostas em jogo. Há que se consultar a todos que estão diretamente envolvidos, e serão afetados pelas mudanças propostas, inclusive, e principalmente, os funcionários terceirizados e as firmas responsáveis por seu trabalho;

Ø a grande atenção, na proposta de concentração das unidades acadêmicas no Fundão, dispensada à Praia Vermelha. Atenção que se desdobra em apresentar possibilidades de ocupação e uso – inclusive por parte da iniciativa privada – para um espaço público, que poderá ou não ser desocupado. Ainda, o fato de que essa ocupação – principalmente por parte da iniciativa privada – pode vir a se justificar como fonte de recursos para a transferência das unidades para o Fundão, uma vez que os recursos disponibilizados para o REUNI pouco elasticidade apresentam para dar conta da magnitude da proposta de reestruturação que as diretrizes do Plano Diretor defendem. No assunto em pauta, consideramos também a necessidade de se analisar a ocupação de grande parte da área do Fundão pela PETROBRAS;

Ø as propostas que pretendem dar conta de uma questão sensível: o acesso interno e externo na Cidade Universitária na Ilha do Fundão, considerando não só problemas que já existem, mas aqueles que serão criados a partir de uma possível transferência das unidades acadêmicas para esse espaço. As propostas, de uma maneira geral, exigem a disponibilidade de recursos (humanos e financeiros) não só por parte de diferentes âmbitos administrativos – município, estado e união – como também de empresas controladas pela iniciativa privada. Uma nova linha de barcos, incluindo a construção de estações que regulem a movimentação de pessoas; a construção de novas linhas e estações de metrô; a construção de ciclovias para circulação interna (quantas pessoas poderiam chegar na Ilha do Fundão de bicicleta?!); todas, propostas que exigem uma fabulosa movimentação e articulação, e, segundo a experiência concreta, décadas para uma possível implementação. Tudo isso em nome de uma integração física em um espaço que não apresenta condições mínimas de segurança para a circulação dos indivíduos, não contando sequer com calçadas/ vias para pedestres. E nos pedem que consideremos seriamente tais propostas como soluções para problemas que já existem, e outros, que virão a existir.

Quanto a considerações específicas sobre a Faculdade de Educação no documento, questionamos a reformulação da mesma, considerando-a um “centro integrador da universidade”, preocupados com o que isso pode implicar. Referências à Faculdade de Educação nas diretrizes para o Plano Diretor afirmam sua identificação com outros “centros integradores” como a Reitoria, Prefeitura, Conselhos Superiores, biblioteca central, áreas de convivência, restaurante universitário. È uma identidade que não apresenta qualquer relação com as outras unidades acadêmicas, ou com os princípios de ensino, pesquisa e extensão em que as diferentes unidades, no desenvolvimento e produção de conhecimentos disciplinares, e interdisciplinares, e a UFRJ como um todo, se estruturam. Perguntamo-nos até que ponto tal identificação não formaliza a proposta primeira do PRE-UFRJ de “retirar” a FE do CFCH e colocá-la em um lugar outro, entendendo-a basicamente como um Centro de Formação de Professores.

De fato, a Faculdade de Educação é uma unidade que se ocupa dos cursos de licenciatura da UFRJ. A formação de professores, contudo, não se resume ao ensino – há referência também à construção de superfícies para a formação de professores da rede pública de educação básica, e para servidores públicos –, da mesma forma que o papel da Faculdade de Educação não se resume à formação de professores.

Há que se considerar, ainda, que existem diferenças essenciais entre os cursos de licenciatura oferecidos pela FE quando se pensa o curso de Pedagogia e as diferentes licenciaturas. Entendemos que o curso de Pedagogia não pode ser considerado tão somente “mais um curso de licenciatura da Faculdade de Educação”. Ainda que em termos quantitativos os estudantes de Pedagogia estejam em menor número, é no curso de Pedagogia, e nas discussões que articulam os interesses diversos que buscam definir a formação que ele oferece, que se objetivam questões centrais a respeito do campo de estudos da Educação.

De uma forma ou de outra, preocupam-nos as ações tomadas pela reitoria até agora – incluindo a definição do papel da Faculdade de Educação a priori, desconsiderando o que consta no PRE-UFRJ[1]. Recusamos o papel instrumental, de operacionalizar decisões tomadas em instâncias alheias, que a notificação de que se instituiu um Grupo de Trabalho sobre a Faculdade de Educação como Núcleo Integrador da UFRJ – para o qual aparentemente nem fomos convidados – parece conceder aos profissionais da educação.

Em vista de tudo o que foi aqui descrito e apresentado os estudantes, em reunião do CAPed no dia 29 de maio de 2008, posicionam-se, a princípio, contra a transferência da Faculdade de Educação para a Ilha do Fundão, por tudo o que ela representa, e, principalmente, por discordarmos de qualquer distância que se queira colocar entre esta unidade e o centro no qual se insere, o Centro de Filosofia e Ciência Humanas. Consideramos urgente a promoção de debates e discussões que possam analisar as diferentes forças e interesses que condicionam o papel da Faculdade de Educação na UFRJ, inclusive no que diz respeito às idéias das unidades parceiras sobre o assunto. Ainda, parece necessário que essas discussões abordem distinções entre o curso de Pedagogia e os demais cursos de licenciatura oferecidos pela FE. Simultaneamente, deve-se reivindicar a instituição de um Grupo de Trabalho nos termos expostos no PRE-UFRJ, adiando quaisquer decisões que pensem o futuro dessa unidade até que esse grupo chegue a algumas propostas. Entendemos, ainda, que todo o processo de elaboração do Plano Diretor deve ser reavaliado, levando-se em conta uma seqüência ordenada de ações. Afinal, de que adiantaria, por exemplo, elaborar um plano de ocupação das áreas a serem desocupadas na Praia Vermelha se não houver áreas a serem desocupadas; isto é, se de fato “a idéia de um deslocamento compulsório está [...] descartada”.



[1] XV. Constituir Grupo de Trabalho, com ampla representação e participação das unidades acadêmicas e órgãos suplementares, em especial da Faculdade de Educação e das unidades que hoje oferecem cursos de licenciatura e do CAP, para discutir o papel da área de Educação na UFRJ.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

XI FoNEPe - USP

Entre os dias 19 e 21 de abril, ocorreu na USP o XI Fórum Nacional de Entidades de Pedagogia, que contou com a participação de centenas de estudantes de todo o país. O CAPED participou ativamente dos espaços, contribuindo com as discussões. Agora é prepararmos as forças e as estruturas para o Encontro Nacional de Estudantes de Pedagogia, em julho, na Universidade Federal do Espírito Santo.

No ônibus, indo para São Paulo.

Mesa de debate sobre o Plano de Desenvolvimento da Educação.
Professor Dermeval Saviani e Professora Irene (representando o inimigo - Ministério da Educação)

Delegação da UFRJ se reúne no Alojamento para discutir as questões debatidas.
Hora de retornar para a Cidade Maravilhosa!

Cerimônia de Posse da nova gestão

Apesar do trabalho já ter começado até mesmo antes de apurarmos os votos, foi realizada uma cerimônia de posse da nova gestão no dia 30 de abril, na Sala Anísio Teixeira, que contou com a presença de estudantes e professores. Na mesa, da esquerda para a direita, a Professora Iris representando a Direção da Faculdade de Educação; Luiz Carlos Monstro, representando o Diretório Central dos Estudantes da UFRJ; Luiza Candal mediando; Amanda, representando a Comissão Eleitoral; e Helena, representando a chapa vitoriosa: Além do que se vê! No final, uma humilde confraternização com biscoitos, refrigerante, café e água! :)


Faxina e "Nova Cara" da sede do CAPED

Reuniões semanais Gerais e dos Grupos de Trabalho (Comunicação; Formação e Cultura; Educação Popular; Infra-estrutura e finanças; Movimento Estudantil) fornecem "nova cara" ao CAPED.
Camila auxilia na decoração da parede.
Luiza Candal, após a faxina e a arrumação dos materiais da sede.
Luiza Colombo, Helena e Amanda em momentos de descontração na limpeza.
Danielle, Rodrigo e Helena na produção dos materiais.
O trabalho continua...
Como encontramos a sede do CAPED...
Como deixamos após a arrumação...

Manifestação no CONSUNI - 10 de abril

Na manhã do dia 10 de abril, último dia de eleições do CAPED, a chapa Além do que se vê participava junto a centenas de estudantes da UFRJ da manifestação no Conselho Universitário, que fez a Reitoria recuar e não votar o Plano Diretor, materialização do REUNI na UFRJ, que tratava, dentre outros pontos, sobre a transferência dos cursos para a Cidade Universitária (Ilha do Fundão). Diversos estudantes de Pedagogia participaram e já davam o tom de como serã a gestão: na luta!
Luiza Candal e Alessandra, da chapa.

Algumas das estudantes de Pedagogia presentes.

Eleições para a Gestão 2008

Entre os dias 8 e 10 de abril, tivemos uma grande participação dos estudantes de Pedagogia para a escolha da gestão do Centro Acadêmico Professor Paulo Freire. Com intensos debates e amplas discussões há muito tempo não vistas na Faculdade de Educação, a Chapa de oposição ALÉM DO QUE SE VÊ contou com 111 votos, contra 90 votos da chapa de situação. A luta contra o REUNI, a valorização da Pedagogia, a presença do novo Movimento Estudantil marcaram a vitória da chapa, que muito tem a construir nos próximos anos.
Membros da chapa com a faixa de campanha.
Helena intervém no debate.
No segundo debate entre as chapas, Alessandra e Gabriel fazem a apresentação das propostas.


quarta-feira, 28 de maio de 2008

Calourada 2008/1

SEMANA DA CALOURADA!
de 03 à 07 de março.







Primeiro dia! Veteranos e calouros se divertem com as já tradicionais pinturas.



































No dia seguinte nos reunimos no Teatro de Arena para elegermos o novo Mister Pedagogia!




Ao lado os novos candidatos e nosso Mister Pedagogia de 2007/2, disputando a faixa.









Depois de díficil apuração, Felipe passa a faixa para o novo Mister, Rodrigo!

Esta atividade foi pensada para homenagear os nossos poucos meninos e lembrar que homens também fazem Pedagogia!!!



Na quarta conversamos sobre Movimento Estudantil e o CAPed. Recebemos também uma inusitada visita de estudantes de Pedagogia filandeses. Claro que os convidamos a participar de nossas atividades de recepção dos calouros como parte deste intercambio cultural.


























Nosso querido papai Smurf, Euclides com a veterana Candal finalizando a obra de arte!












No quinto dia de nossa semana nos dividimos em times definidos por cores para a nossa "caçada ao tesouro" que guiou os calouros pelos principais pontos do nosso campus. Parabéns ao time Azul que decifrou as mensagens em menor tempo conquistando uma bela caixa de bombom!




Equipe vermelha juntado pistas!









Em comemoração ao dia internacional da mulher (8 de março) tivemos um debate na sexta sobre a emancipação da mulher e em seguida confecção de flores no teatro de arena.




Abaixo nossas flores na Oficina!

Proximo semestre tem mais!